Hoje apetece-me, apetece-me algo diferente, novo, algo com vida. Apetece-me viver a essência da vida, apetece-me respirar o cheirinho da mais insignificante flor até ao de um perfume de uma figura feminino. Apetece-me pular. A sério. Serei maluco? E daí? São 23:26 e apetece-me isto tudo, sim estou louco e por isso estou a ouvir um raspanete da minha mãe, a gesticular para eu não fazer barulho. Sinceramente apetece-me não ligar. Mas eu ligo e refugio-me no meu quarto, apetece-me ficar acordado toda a noite, beber 20 cafés e ver o mundo como o via há 16 anos atrás. Sem preocupações, sem pesos de consciência, sem conhecer esta nossa sociedade. Mas o "sem conhecer esta nossa sociedade" não é numa de típico português, que considera o pais, a economia, a politica e a sociedade uma merda tendo um conhecimento ambíguo sobre o assunto, e queixando-se que não há dinheiro, quando ironicamente ele e a mulher, têm cada um o seu próprio carro (pois, porque se utilizarem transportes públicos, os outros chamam-lhe de pobres.) as suas roupas de marca, e as suas saídas aos restaurantes nos fins de semana. Seremos um país assim tão pobre? Tão mau?? Acho bastante importante referir outro aspecto na nossa vida de português, que considero bastante importante para o assunto tratado no texto, "as discotecas", sim as famosas aterradoras discotecas, que estão a preços cada vez mais horríveis, mas não, não é por causa disso que deixam de estar cheias, as quais são infelizmente frequentadas pelo que se pode chamar hoje em dia de "pitas" de 13 e 14 anos que na maioria das vezes, para não dizer de todas as vezes, são de famílias ricas e "finas", que entram neste tipo de esquemas de infracção da moralidade e da leis sociais (menores não frequentam estabelecimentos nocturnos). Existe uma enorme infracção á moralidade. Queremos combater para os nossos direitos, mas não cumprimos os nossos deveres. Perdem-se valores como o amor, o gosto pelo meio ambiente, pelo gosto da vida familiar, para entrar neste tipo de esquemas que apenas nos despenaliza e que nos está a fazer regredir, talvez até ao estado de sermos comparados aos nossos antecedentes macacos. Somos um país de merda? Somos sim, não pela nossa situação económica, mas sim pela nossa mentalidade retrógrada e pelas atitudes em relação a ele. Porque Portugal não é apenas a selecção nacional, o galo, o azeite, ou a Amália Rodrigues, mas sim eu, tu, ele, ela, nós todos, pois em cima destas modernices e destas figuras do tempo estamos nós seres humanos, representantes das batalhas no oriente, das guerras, das pestes, das fomes, a representar o povo de Camões. Para quê considerarmo-nos assim tão pequenos? Assim tão merdosos talvez? Alguém me pode explicar? Desculpem o post de hoje não só por ter dito algumas expressões do português vulgar, como também, o não tratamento nenhum tema em especifico, apenas sei que escrevi tudo o que me veio à cabeça, e afinal este espaço serve mesmo para isto não? Sem mais nada a dizer, Phil.